Ambientado em um futuro distante, “Supreme Commander” não tem ares de superprodução, tampouco uma apresentação elaborada ou um enredo cinematográfico. A campanha single-player traz seis missões para cada uma das três facções, mas não existe uma condução envolvente da trama, o que já começa a deixar claro que o foco é realmente o multiplayer.
O game possui quatro níveis tecnológicos e as diferenças entre as facções, que são compostas quase que totalmente por unidades robóticas, só vêm à tona nos mais avançados. Diferentemente de outros jogos do gênero, não há um vilão definido, já que United Earth Federation, Cybran Nation e Aeon Illuminate lutam por seus próprios interesses. Na pele do comandante, o objetivo é colocar fim ao conflito conhecido como “Guerra Inifinita”.
Mas não pense que as missões são enfadonhas ou cansativas: é comum cada uma delas consumir horas, pois conforme um objetivo é cumprido, uma nova área do mapa é revelada, expandindo o campo de batalha em uma escala nunca antes experimentada em um game de estratégia - o terreno pode chegar a incríveis 81 quilômetros quadrados, com diversos fronts.
Como no contexto proposto por “Supreme Commander” a humanidade descobriu uma forma de transformar energia em massa, estes são os únicos recursos naturais. A grosso modo, a energia vem de geradores e usinas, enquanto para obter a massa é preciso construir extratores em certos pontos espalhados pelo mapa. Logo, você pode imaginar que a disputa pelos tais pontos dá um tom feroz à estratégia.
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